Por que os antigos GEDs são considerados ultrapassados

Alessandra Ávila

Alessandra Ávila

Publicado em 09/07/2025

Por que os antigos GEDs são considerados ultrapassados

A discussão sobre os sistemas GED (Gestão Eletrônica de Documentos) e sua defasagem tecnológica frente ao avanço da Inteligência Artificial (IA) é cada vez mais relevante, especialmente para empresas que buscam competitividade e eficiência. A seguir, trago um panorama, destacando os principais pontos que prejudicam a imagem dos antigos GEDs e evidenciam a necessidade de modernização.

Os sistemas GED tradicionais, que marcaram a transição do papel para o digital, já não acompanham as demandas atuais do mercado. Eles apresentam limitações graves, como processos manuais demorados, sistemas fragmentados, dificuldade de lidar com grandes volumes de dados, incapacidade de atender a regulamentações recentes de forma ágil, falta de integração, ausência de análise de dados em tempo real e baixa escalabilidade. Esses fatores tornam os antigos GEDs um verdadeiro obstáculo à inovação e à eficiência operacional, perpetuando custos ocultos, vulnerabilidades operacionais e barreiras para a transformação digital das empresas.

Além disso, métodos convencionais de gestão documental, como o armazenamento físico ou digital sem automação, não suportam tecnologias novas como IA para extração de dados. Isso limita a capacidade de análise preditiva, segurança avançada e integração com outros sistemas corporativos, como ERP e CRM. O resultado é um ambiente engessado, com alto risco de perda de informações, retrabalho e dificuldade de colaboração, especialmente em modelos de trabalho remoto ou híbrido.

Percentuais e dados sobre a obsolescência dos GEDs

Embora não haja um consenso absoluto sobre o percentual exato de empresas que ainda utilizam GEDs considerados ultrapassados, há indícios claros de que a maioria das organizações está em processo de transição. Segundo levantamentos, em junho de 2024, “65% dos negócios ampliaram seus orçamentos em IA”, o que indica uma forte tendência de migração para soluções mais modernas e inteligentes.

Estudos de mercado apontam que empresas que permanecem presas a sistemas GED legados enfrentam sérios riscos de competitividade, pois deixam de aproveitar os ganhos de produtividade, segurança e compliance proporcionados pela IA. A falta de automação e categorização inteligente nos GEDs antigos atrasa operações críticas, impactando diretamente a produtividade e a escalabilidade dos negócios.

Impactos negativos e prejuízos à imagem dos antigos GEDs

Os principais pontos prejudiciais à imagem dos antigos GEDs incluem:

Ineficiência operacional: Processos manuais e falta de automação aumentam o tempo de busca, recuperação e aprovação de documentos, gerando atrasos e retrabalho.

Baixa segurança e compliance: Sistemas antigos não oferecem rastreabilidade adequada, controle granular de acessos ou proteção contra desastres, dificultando o atendimento a normas como LGPD e GDPR.

Dificuldade de integração: A ausência de APIs e conectividade com outras plataformas limita a colaboração e a fluidez dos processos empresariais.

Falta de inteligência: Sem IA, os GEDs não conseguem extrair insights estratégicos dos dados, nem realizar buscas contextuais ou análises preditivas, tornando-se meros repositórios estáticos.

Custo oculto: A manutenção de sistemas legados consome recursos financeiros e humanos, além de aumentar o risco de obsolescência tecnológica.

Barreiras à inovação: Empresas presas a GEDs antigos têm mais dificuldade de adotar práticas modernas, como trabalho remoto, automação de fluxos e análise de dados em tempo real.

O que dizem os especialistas e estudos acadêmicos

A literatura acadêmica reforça que a adoção de IA na gestão documental é um divisor de águas. Artigos recentes mapeiam as abordagens, tecnologias e desafios do emprego de IA no campo da gestão de documentos, mostrando que a integração dessas tecnologias é fundamental para transformar documentos de passivos operacionais em ativos estratégicos Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação.

Evolução da Gestão de Documentos

Esta linha do tempo mostra como a gestão de documentos passou de suportes totalmente físicos para sistemas inteligentes em nuvem, impulsionados por IA e integrados ao ecossistema digital das organizações.

Antiguidade – séc. XVI

Tecnologia & Marcos Principais: Papiro, pergaminhos, códices, depois a imprensa de Gutenberg (1450);

Forma de Gestão: Arquivamento físico em bibliotecas, mosteiros e, depois, cartórios

Benefícios: Padronização da escrita, difusão do conhecimento

Limitações: Fragilidade dos suportes, custo elevado, inexistência de cópias rápidas

Séculos XVII–XIX

Tecnologia & Marcos Principais: Pastas, arquivos em armários, protocolos manuais

Forma de Gestão: Classificação por assunto e dados; livros-registro

Benefícios: Maior volume possível de armazenamento; surgem normas arquivísticas

Limitações:Espaço físico crescente, demora na recuperação, risco de fogo/enchente

1920–1950

Tecnologia & Marcos Principais: Microfilme e microficha; copiadoras mimeográficas

Forma de Gestão: Documentos convertidos em filme; catálogos manuais

Benefícios: Redução de espaço físico, primeira “cópia de segurança”

Limitações: Consulta trabalhosa; necessidade de equipamentos ópticos

1950–1960

Tecnologia & Marcos Principais: Fotocopiadoras Xerografia, mainframes iniciais

Forma de Gestão: Cópias rápidas; arquivos magnéticos rudimentares

Benefícios: Reprodutibilidade e backups em fitas

Limitações: Sistemas isolados, alto custo, sem buscas textuais

1970

Tecnologia & Marcos Principais: COM (Computer Output Microfilm) e terminais de texto

Forma de Gestão: Impressões em microfilme direto do mainframe

Benefícios: Integração TI–arquivo, consolidação

Limitações: Formato pouco flexível; recuperação lenta

1980

Tecnologia & Marcos Principais: PCs, scanners planos, redes locais

Forma de Gestão: Digitalização pontual; diretórios em servidores

Benefícios: Busca eletrônica, duplicação barata

Limitações: Armazenamento caro, falta de padrão, metadados inexistentes

1990

Tecnologia & Marcos Principais: GED/EDMS de 1ª geração (cliente-servidor)

Forma de Gestão: Repositórios centralizados, OCR básico, fluxos de trabalho simples

Benefícios: Eliminação de papel, controle de versões

Limitações: Interfaces complexas, pouca escalabilidade, licença cara

2000

Tecnologia & Marcos Principais: ECM (Gerenciamento de Conteúdo Empresarial)

Forma de Gestão: Unificação de GED, BPM, Registros; metadados, cliente web

Benefícios: Governança, compliance, integrações ERP/CRM

Limitações: Implantar no local pesado, atualizações lentas

2010

Tecnologia & Marcos Principais: Cloud SaaS, mobilidade, colaboração online

Forma de Gestão: Repositórios em nuvem, assinatura digital, APIs

Benefícios: Custos variáveis, acesso móvel, DR simplificado

Limitações: Preocupações com segurança/latência; silo de dados

2020

Tecnologia & Marcos Principais: A e RPA: IDP (Processamento Inteligente de Documentos)

Forma de Gestão: PNL, visão computacional, limpeza automática, autoclassificação

Benefícios: Ganho de produtividade, análise, redução de erros

Limitações: Dependência de treinamento de modelos; privacidade de dados

2025 +

Tecnologia & Marcos Principais: IA generativa

Forma de Gestão: Autocriação de rótulos, smart contracts para retenção, trilha imutável

Benefícios: Governança “zero-trust”, decisões preditivas em tempo real

Limitações: Adoção desigual, requisitos éticos e regulatórios em evolução

VeriDoc: a nova geração da gestão de documentos chegou em 2025

Em 2025, a VeriDoc estreou no mercado brasileiro trazendo uma plataforma de Gestão de Documentos movida por Inteligência Artificial generativa. Seu lançamento acontece exatamente no momento em que muitas empresas procuram aposentadoria para os GEDs legados e buscam soluções realmente inteligentes e acessíveis.

O que torna a VeriDoc diferente?

IA Generativa de ponta: Extração automática de dados e geração de resumos em segundos, economizando até 88 % do tempo gasto em tarefas manuais e reduzição de erros humanos.

Gestão completa em uma única interface: Gestão de documentos na nuvem, planos de ação, controle de prazos, qualquer tipo de documento.

Dashboard analítico: Transforme dados em insights de compliance, status e produtividade.

Compliance e rastreabilidade nativos: Trilhas de auditoria detalhadas que registram cada ação do usuário, garantindo transparência regulatória.

Experiência do usuário pensada para escala: Interface multilíngue (português, espanhol, inglês). Workflow de atividades integradas (“Minhas Atividades”) para manter equipes focadas nas prioridades.

Modelo SaaS com forte custo-benefício: Planos desde pequenas empresas (a partir de 3 estabelecimentos) até corporações com uso ilimitado, todos já incluindo IA, dashboards e auditoria. Implantação rápida em nuvem, sem infraestrutura local pesada.

Foco em produtividade corporativa: Ferramentas de Plano de Ação para gerenciar condicionantes legais e processos administrativos entre muito outros passivos legais. Alertas automáticos que evitam multas por perda de prazo e reduzem risco operacional.

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